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terça-feira, 21 de dezembro de 2010

SER JIPEIRA é...

  Ser jipeira é ser um ser um pouco diferente.
É experimentar um jeito de ser mulher em um universo bem masculino e aprender com a convivência as melhores virtudes dos homens:a camaradagem, o companheirismo, a cumplicidade e a objetividade.
É ter calma e coragem mesmo quando a TPM bota os medos e inseguranças pra fora.
É não perder o charme e a feminilidade, mesmo suja e elameada.
É ver as caras de espanto, só porque você sabe o que é e onde fica a rebimboca da parafuseta.
É aceitar calmamente pensarem que você é sapatão, só porque anda num jipão.
É saber que não adiante deixar a roupa suja de barro no tanque, porque é você mesma que vai lavar.
É saber o real significado da frase: "meu namorado disse: ou eu, ou o jipe. Ah, como eu gostava dele....".
É comprar menos roupas e sapatos pra ter o que gastar na oficina.
É se sentir mais feliz no Setor H Norte* do que no shopping.
É saber que fazer trilha é o melhor tratamento estético que existe, rejuvenece, sara a barriguinha e enrijece os glúteos.
É aprender que há cinta que não é para prender meias e que há prancha que não é pra fazer chapinha no cabelo.É ter mais graxa nas unhas do que esmalte.
É lembrar de retocar o batom na mesma erosão onde muitos marmanjos se mijaram nas calças.
É a alegria de ouvir "se você for vai ser muito melhor" e ver como é valorizada a presença feminina no mundo off-road.
É fazer o maior sucesso em qualquer posto de gasolina.
Mas, ser jipeira também é ter muito em comum com os jipeiros.
É ter lama nas veias.É gostar de desafio e de sentir o coração batendo acelerado.
É ser mais uma criança com seu brinquedão.
E é descobrir que uma das coisas mais gostosas da vida é esquecer do mundo em uma trilha, rodeada de amigos!
(Telma Cristina S. Ceolin JIPENET-BSB)

Um comentário:

  1. SER JIPEIRA é...
    Ser jipeira é ser um ser um pouco diferente.
    É experimentar um jeito de ser mulher em um universo bem masculino e aprender com a convivência as melhores virtudes dos homens: a camaradagem, o companheirismo, a cumplicidade e a objetividade.
    É ter calma e coragem mesmo quando a TPM bota os medos e inseguranças pra fora.
    É não perder o charme e a feminilidade, mesmo suja e lameada.
    É ver as caras de espanto, só porque você sabe o que é e onde fica a rebimboca da parafuseta.
    É aceitar calmamente pensarem que você é sapatão, só porque anda num jipão.
    É saber que não adianta deixar a roupa suja de barro no tanque, porque é você mesma quem vai lavar.
    É saber o real significado da frase: "meu namorado disse: ou eu, ou o jipe. Ah, como eu gostava dele....".
    É comprar menos roupas e sapatos pra ter o que gastar na oficina.
    É se sentir mais feliz no Setor H Norte* do que no shopping.
    É saber que fazer trilha é o melhor tratamento estético que existe, rejuvenesce, sara a barriguinha e enrijece os glúteos.
    É aprender que há cinta que não é para prender meias e que há prancha que não é pra fazer chapinha no cabelo. É ter mais graxa nas unhas do que esmalte.
    É se lembrar de retocar o batom na mesma erosão onde muitos marmanjos se mijaram nas calças.
    É a alegria de ouvir "se você for vai ser muito melhor" e ver como é valorizada a presença feminina no mundo off-road.
    É fazer o maior sucesso em qualquer posto de gasolina.
    Mas, ser jipeira também é ter muito em comum com os jipeiros.
    É ter lama nas veias. É gostar de desafio e de sentir o coração batendo acelerado.
    É ser mais uma criança com seu brinquedão.
    E é descobrir que uma das coisas mais gostosas da vida é esquecer do mundo em uma trilha, rodeada de amigos!

    (Telma Cristina S. Ceolin JIPENET-BSB)

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